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A ARTE DE VOAR NA JUVENTUDE: ESCOLHAS QUE DEFINEM NOSSO CAMINHO

Foto do escritor: caminhandocomfrancisco.com/ caminhandocomfrancisco.com/

A liberdade e a arte de voar na juventude são comparadas à águia, que voa nas alturas e enxerga com precisão, como um mestre do tempo. Enquanto caminhamos pela terra, uma mente que voa transcende as limitações e busca constantemente algo novo, que nos faça melhores, mais humanos, mais leves e livres.

Esse voar é a quebra da prisão das coisas valorizadas pelo mundo como sinônimo de sucesso, pois aquele que olha de cima percebe que pouco ou nada importa. O caminho terreno é horizontal, enraizado na esfera da terra, enquanto a busca pela verticalidade, às vezes abstrata, está presa à fé.

É nesse aspecto que a cruz se torna um símbolo, conectando céu e terra, impulsionando-nos a voar em busca de nossas aspirações. Abrimos nossas asas para receber o beneplácito divino, que ocorre na mesma proporção do que emanamos em direção ao outro.

Martin Buber, em sua obra "Eu e Tu", ressalta a importância de ver a vida se transformar no outro, pois toda ação deve estar ancorada no TU. Quando agimos em favor do outro, estamos indiretamente agindo a nosso próprio favor. Quando realizamos ações amplas, sejam elas humanitárias, ambientais ou relacionais, estamos criando asas para que a vida se expanda em novas possibilidades.

Esse olhar conecta-nos com o essencial e abre caminhos para que possamos voar em nossas próprias indulgências, permitindo também que o outro voe. Chegará o dia em que seremos chamados a traçar nossos próprios voos. Assim como tudo que é novo, podemos sentir medo. Nessas horas, precisamos buscar os ensinamentos que recebemos de nossos pais, professores, amigos e experiências sociais.

Se soubermos aproveitar esses conhecimentos, poderemos enfrentar as alturas da vida futura sem muito sofrimento. Afinal, como "águias", desde cedo precisamos compreender que todos os nossos atos geram consequências, sejam elas positivas ou negativas.

Nossa liberdade de pensar e agir deve ser o centro de controle de nossas ações. Quando escolhemos nossos caminhos com atitudes coerentes e valores justificáveis, facilitamos nossa jornada.

No entanto, mesmo com nossa visão aguçada e garras de lutador, não é fácil definir nossas trajetórias de vida e fazer escolhas. Serão muitas as ofertas que surgirão das mídias, dos amigos libertários e de outros lugares, que muitas vezes nos cegam e nos fazem acreditar que o sucesso está em voar cada vez mais alto.

Não é incomum encontrarmos extremos em nosso caminho, mas é nas nossas escolhas equilibradas que encontramos segurança para avançar. Antes de decidir, devemos consultar a voz interior que habita em nosso coração: o que isso acrescenta ao meu crescimento? Se a resposta invocar um sentimento de amor e propagar o bem, devemos seguir adiante, sempre lembrando que a nossa trajetória deve ser sustentada pela família, espiritualidade e conhecimento.

É nessas rochas que devemos construir nossa casa pessoal, que nos libertará e produzirá a liberdade tão desejada por um mundo sedento por paz, uma paz que os jovens trazem consigo de forma espontânea.


Um Sonhador Caminhando com Francisco – Escritor do Blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/

 

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