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No silêncio da manjedoura, Deus escolheu nascer pequeno para caber no coração humano

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Para São Francisco, a encarnação expressava a profunda humildade de Deus e afirmava a santidade de toda a realidade criada. Deus entre nós como ser humano em Jesus Cristo enchia Francisco de reverência e admiração. Seu amor pela pobreza como realidade relacional emerge de sua admiração pelo amor que Deus nos demonstra ao compartilhar conosco sua vida divina no mistério da encarnação. Podemos imaginar, São Francisco ajoelhado diante do presépio proclamando com entusiasmo e doçura estas palavras:

 

"No presépio está a pura simplicidade.

O amor de um Deus que se fez gente.

Um Deus pequeno, pobre e indefeso.

Um frágil bebê necessitado de cuidados.

Despido de todo poder e glória, Ele se fez um de nós.

Alguém quer acolher este Deus em seu coração?

O sublime amor deitado na manjedoura

veio visitar e abraçar a humanidade inteira.

Veio trazer a paz, a esperança e a reconciliação

aos homens e mulheres de boa vontade...

Nosso Deus é uma criança que brinca.

Brinca, porque não se encheu de si mesmo,

mas esvaziou-se de tal forma que em seu

rosto resplandece sorriso, afeto, bondade...

No presépio está a vida que nasce e renasce

a cada hora, a cada dia, a cada semana, a cada mês,

a cada ano, a cada instante...

Ó Menino das palhas, ó Menino de Belém!

Comovido diante do presépio não tem como não dizer:

Nasça hoje na manjedoura do meu pequeno coração".

 

(Trecho do livro Imagens para a alma, do Irmão Franciscano Eder Vasconcelos)

Éder Vasconcelos Escritor do blog Caminhando com Francisco.Autor do livro “Imagem para a Alma” (Vozes Editora), entre outras obras publicadas pela Paulinas e por diversas outras editoras.

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