🌷 Refletindo o Papel de Mãe 🤍👣
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Após um feriado entrelaçado de vivências intensas em família, encerro estes dias sublimes — adornados por risos, devaneios e silenciosas reflexões — com o coração pleno, mas levemente melancólico. É segunda-feira. E amanheço embalada por uma saudade doce, quase serena, nesta semana que nos conduz ao Dia das Mães.
Meus filhos, de 20 e 12 anos, já retomaram suas rotinas. A mais velha segue firme em seu trabalho; o mais novo, atento na sala de aula. Eu, aqui, revisito em pensamento as últimas horas que partilhamos.
Com minha filha, o tempo se fez poesia: conversas profundas, sonhos trocados, esperanças bordadas entre uma palavra e outra.Com meu filho, um diálogo tecido com alma. No fim do feriadão, a conversa desenrolou-se assim:
– Mãe, você ainda sente saudade de mim? Ainda chora?– Sinto sim, filho… principalmente quando vou à lavanderia.– Você chora? E o que faz depois?– Choro, mas logo me recomponho. Rezo, pedindo forças para que você continue lutando pelos seus sonhos.– Falando nisso, mãe, como está sua nova escola? Suas notas, professores, colegas?– A nova escola é boa, mas ainda gosto mais da antiga. Só que não pretendo voltar, quero sempre seguir em frente.– Isso, filho... sempre em frente!– E a sua semana, mãe? Como foi?– Foi maravilhosa. Trabalhei com meus alunos o gênero artigo de opinião, com o tema “Tecnologias”. Tivemos uma palestra sobre o assunto, e os melhores textos serão publicados no blog Caminhando com Francisco, no jornal Tribuna Regional e nas redes sociais do nosso Colégio Padre Anchieta. Também preparei aulas sobre o gênero poema, com metodologias ativas: sala de aula invertida, rotação por estações e aprendizagem em espiral.– Mãe, você sempre falou de sonhos... Quais são seus novos sonhos?– Ah, filho… são tantos. Mas ultimamente, o principal tem sido este:...– Tenho uma ideia, uma sugestão pra ajudar você a realizá-lo. É assim:...– Filho, essa frase “tenho uma ideia, uma sugestão pra você” é minha! (risos). Será que, como o professor Marcos disse, você “puxou a mim”?– Sim, mãe. Puxei muito você.– Sabe, filho, é curioso… Desde que você tinha apenas quatro anos, quando líamos juntos a Bíblia infantil — aliás, lemos duas vezes — já tínhamos essas conversas sobre sonhos, desafios e o dia a dia. E mesmo tão pequeno, você já era tão maduro…– Obrigado, mãe!– Por nada, filho!– Bença, mãe!– Deus te abençoe, filho!Ronc, ronc...
Clediane A. Wronski – Professora e Escritora do Blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/
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