Descobrir o valor do menos: A arte do minimalismo vai além de simplesmente possuir menos coisas. É uma filosofia de vida que nos convida a carregar menos pesos emocionais. Ao optarmos por simplificar, abrimos espaços em nossas vidas que costumavam ser ocupados por desejos passageiros que só nos deixavam vazios e frustrados quando não alcançados.
Em vez de seguir a mentalidade consumista que nos incentiva a adicionar constantemente novos desejos à nossa lista, podemos escolher uma abordagem mais inspirada por realidades como a de Francisco de Assis ou dos budistas, focando no essencial. É sobre possuir apenas o necessário para encontrar a felicidade e construir tesouros emocionais que não se corroem.
O minimalismo nos ensina a viver com prudência, temperança e compaixão pelo próximo, evitando extremismos e respeitando a natureza. Em vez de nos prendermos ao passado ou futuro, podemos encontrar equilíbrio no presente.
Ver o mundo com olhos minimalistas: Ser minimalista é muito mais do que ser simplesmente diferente. É ter a capacidade de apreciar e valorizar a simplicidade em todas as coisas, desde nossas compras até o momento de descartar um objeto.
Tomamos essas decisões cuidadosamente, sem nos preocupar com os padrões sociais. Nossa avaliação é interna, não importa o que os outros pensam ou consideram uma conquista. Afinal, por que ter 10 camisas quando 5 são mais do que suficientes? Ou 10 calças quando apenas 3 são realmente necessárias? É melhor optar por quantidades menores, mas de maior qualidade, sempre mantendo em mente o impacto ambiental de nosso consumo.
Abordamos essa prática com respeito, entendendo que ser minimalista é mais do que seguir tendências. É uma escolha consciente e perspicaz de viver com menos, valorizando o que realmente importa. Não se trata de privar-se, mas sim de desfrutar da liberdade que vem ao se desapegar do excesso e focar no essencial.
Nessa jornada, deixamos para trás os fardos e abraçamos a leveza que só aqueles que pensam e agem conseguem experimentar. Conforme o saudoso Padre Léo afirmou, nada do que conquistamos nesta vida nos acompanhará para sempre, afinal: - “Nunca vimos durante o féretro um caminhão seguindo o defunto e levando suas coisas”. Então, por que desperdiçar tempo e energia em coisas superficiais? Vamos escolher viver com menos, porém com qualidade, e deixar nossa marca no mundo por meio do amor e da empatia.
Um Sonhador Caminhando com Francisco
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