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Independência e Democracia: Reflexões Necessárias em Tempos de Polarização

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Um olhar sobre o 7 de Setembro

O 7 de Setembro não é apenas uma data no calendário. É um chamado à reflexão sobre o verdadeiro significado da independência. A história do Brasil mostra que a luta pela liberdade sempre esteve ligada ao desejo de caminhar com nossas próprias pernas, preservando valores e tradições. No entanto, também revela as marcas de dependências externas, de exploração e de esquecimentos históricos.

A história como guia da consciência

Compreender a trajetória de nossa nação é fundamental. Autores como Laurentino Gomes mostram o peso do período escravocrata e das disputas de poder que moldaram o Brasil. Ignorar essas lições seria abrir mão de um aprendizado essencial. Ser independente é reconhecer as falhas do passado e transformá-las em força para o presente.

O verde e amarelo não são bandeira de um partido

Nos últimos anos, as cores nacionais foram instrumentalizadas. O verde e o amarelo, símbolos de unidade, passaram a ser usados como estandartes políticos. Essa apropriação divide em vez de unir. Nossa bandeira pertence a todos os brasileiros, e não a um grupo específico. Recuperar esse sentido coletivo é resgatar a essência da pátria.

Democracia como caminho da liberdade

A independência só encontra sentido real dentro da democracia. Sempre que flertamos com ditaduras, abrimos mão das conquistas sociais e da pluralidade de vozes. A liberdade não nasce da força ou da ruptura, mas do voto consciente, da punição justa à corrupção e da defesa intransigente das instituições. Onde não há contraditório, sobra imposição, e ditadura é exatamente isso: ditar e não aceitar.

Os verdadeiramente livres

Aqueles que não se deixam aprisionar por paixões cegas são os que sustentam a democracia. Não bajulam líderes, não incitam rupturas, não se ajoelham diante de ideologias. Caminham em silêncio, mas com consciência. Respeitam as diferenças de religião, raça, nacionalidade ou orientação, pois entendem que o centro da vida está no amor, na compaixão e na misericórdia.

Um chamado franciscano

São Francisco de Assis recordava que “somos verdadeiramente ricos apenas quando nada mais nos prende, além do amor”. Papa Francisco, por sua vez, nos convida a cuidar da casa comum, com simplicidade e fraternidade. Essa visão pode inspirar nossa maneira de viver a independência, menos como disputa e mais como compromisso com a paz e o bem comum.

Liberdade como valor permanente

A independência não é um ponto final. É um processo contínuo de vigilância e responsabilidade. A verdadeira soberania não se negocia em interesses pessoais ou alianças submissas. Ela se constrói na consciência coletiva, na coragem de preservar o que é de todos: o direito de ser livre.

Conclusão

Independência é muito mais que a lembrança de um grito histórico. É a prática diária da democracia, o respeito ao contraditório e a defesa incondicional da liberdade. Só assim seremos independentes de fato: livres pela democracia, e não prisioneiros de ditaduras.

👉 A verdadeira independência é escolher sempre a liberdade.

E você, como tem exercido a sua independência no cotidiano democrático?


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