Ao olhar para minha trajetória no magistério, é impossível não ser tomado por uma onda de nostalgia e gratidão. Cada um dos meus professores deixou marcas profundas na minha vida, não apenas por meio de suas lições acadêmicas, mas também pelos exemplos de vida que deram em sala de aula.
Lembro-me das suas vozes, dos olhares de incentivo e das palavras que, muitas vezes, transformavam o caminho de um jovem incerto em uma estrada cheia de possibilidades.
Foram eles que me ensinaram o verdadeiro significado de ser professor. Muito mais do que transmitir conhecimento, aprendi que ser professor é iluminar o caminho dos outros, mesmo quando o nosso próprio caminho ainda não está completamente claro.
É ter a coragem de enfrentar os desafios diários com a esperança de que, de alguma forma, estamos contribuindo para o futuro de alguém.
Aqueles mestres que me inspiraram me ensinaram que o saber não se limita aos livros, mas reside também nas experiências compartilhadas, nas histórias contadas e nas lições de vida.
Hoje, após tantos anos dedicados ao magistério e vivendo agora o tempo de aposentadoria, posso afirmar com certeza: o professor não molda apenas mentes, mas também corações.
Em cada aluno, plantei um pouco do que recebi dos meus professores: amor, coragem, compaixão, sabedoria e equilíbrio.
A vida no magistério me fez perceber que ser professor é um ato de entrega, de doação. O aprendizado é uma troca constante, onde tanto o mestre quanto o aluno crescem e evoluem.
E nessa jornada, as lições mais valiosas não estão em uma lousa ou em um livro, mas no coração.
Ao longo dessa caminhada, carrego comigo a gratidão por cada professor que cruzou meu caminho e, principalmente, por aqueles que, com gestos simples, me mostraram que ensinar é, acima de tudo, um ato de amor.
Um Sonhador Caminhando com Francisco - Escritor do blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/
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