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EMPATIA


Entende-se por empatia a capacidade da pessoa se colocar no lugar da outra, por meio de compreensão e do compartilhamento dos sentimentos. Ao cultivar a empatia, desenvolvemos conexões mais profundas, promovemos a compreensão mútua e construímos efetivos relacionamentos e mais significativos.

A palavra empatia surgiu do termo grego “empatheia”, ou seja, em+patheia (pathos/paixão), que significa a capacidade psicológica de sentir, ou de se colocar, no lugar de outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. O termo empatia foi utilizado pela primeira vez pelo psicólogo Edward Titchener com o significado “entrar no sentimento”.

O desenvolvimento da empatia é um comportamento fundamental para o nosso bem-estar emocional, assim como para o estabelecimento emocional de relações intra e interpessoais saudáveis no decorrer da vida.

De acordo com o psiquiatra Augusto Cury, empatia é uma das funções mais importantes da inteligência, que pode ser desenvolvida, dado que propicia a compreensão e o conhecimento de nossos próprios sentimentos e dos outros. Ela estimula a reciprocidade e a interconectividade; ademais, melhora nossa comunicação pessoal e social, tornando-a mais assertiva.

Ponderando que, conforme já mencionei, a partir da empatia, desenvolvemos uma conexão mais profunda, promovendo compaixão e entendimento mútuo. Isso requer ouvir atentamente, reconhecer as emoções alheias e mostrar solidariedade em momentos de alegria ou tristeza. A empatia não somente fortalece relacionamentos, como também cria um mundo paralelo, onde a compreensão é a base para uma convivência mais harmoniosa.

Para exemplificar a empatia, procurar perceber os outros nas suas circunstâncias, ver o mundo com os seus olhos e apreciar os seus pontos de vista. Nesse contexto, abordo o conto “Os olhos mágicos da empatia” de Paulo Costa “Um dia, algumas crianças aperceberam-se que as suas lancheiras tinham desaparecido e rapidamente começaram a acusar-se mutuamente e a identificar potenciais ladrões entre os colegas que consideravam menos confiáveis ou mais travessos. Mais tarde, as crianças deram-se conta que era uma cadela que entrava sorrateiramente na escola e levava alguns merendeiros. Quando souberam da verdade, ficaram todas enternecidas e arrependidas por terem julgado os colegas. A empatia acontece quando conseguimos deixar de ser egoístas e nos esforçamos por sentir como nosso o que o outro sente.

Quando há empatia no nosso coração, sentimos um desejo enorme de acabar com o sofrimento dos demais. A empatia, a compaixão e o amor são as dimensões essenciais da vida que precisamos trabalhar para nos tornarmos verdadeiramente humanos...”

Sugestões de livros que abordam empatia para crianças: O Pequeno Gui; Dino e Saura; azul, vermelho, transpareço… Bicos quebrados; Gordon e Tapir; Tão Tão Grande; Dois meninos de Kakuma; Na Beiradinha, entre outros.


Professora Clediane – Escritora do blog https://www.caminhandocomfrancisco.com/



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