
Em meados dos anos 50, numa pequena igreja no interior de Chapecó, dois santos guardavam os corações dos fiéis: São Sebastião, o protetor contra as pestes, e São José, o exemplo da paternidade e do trabalho humilde.
Com o passar dos anos, a igreja foi desativada, mas o lar espiritual desses santos permaneceu vivo. Em um ato generoso dos padres, as imagens sagradas foram doadas, encontrando refúgio no seio de uma família profundamente devota.
Ali, uma mulher zelosa cuidou dos seus santos protetores com reverência, mantendo-os sempre em um altar especial, visíveis aos seus olhos e sempre prontos para serem invocados nos momentos mais difíceis da vida.
Ela acreditava firmemente na intercessão desses santos populares, confiando que nunca deixariam de levar suas orações e proteger sua família. Décadas depois, essas mesmas imagens continuam a ocupar um lugar de honra, agora num espaço feito com carinho por sua sobrinha, que preserva essa tradição com a mesma devoção transmitida por sua tia e em especial por sua saudosa mãe.
Com a partida da sua mãe, a responsabilidade de manter acesa essa chama passou para ela, que, com amor, deu continuidade a essa prática.
A história e a fé, agora compartilhadas com as novas gerações, encontram ressonância nas preces das suas filhas e dos netos, que em suas visitas, ajoelham-se diante do altar, mantendo viva uma tradição que ecoa pela eternidade.
Hoje, o altar, enriquecido com novos protetores, serve como ponto de encontro entre o passado e o presente, entre a fé dos antepassados e a devoção das gerações futuras.
Assim como essas imagens resistiram ao tempo, a fé continua a ser o fio que une as almas, reforçando valores de respeito, amor e gratidão.
Que essa mensagem inspire todos aqueles que buscam na oração e na tradição o caminho para a serenidade e a paz interior.
🙏Um Sonhador, Caminhando com Francisco
Uma viagem ao passado.
Parabéns pelo lindo trabalho que vem desenvolvendo.