🔍 O custo humano do progresso tecnológico
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Atualizado: há 1 dia

A crescente dependência da inteligência artificial e da tecnologia tem levantado preocupações significativas sobre o declínio criativo da humanidade. Há alguns anos, nossa sociedade era marcada pela presença de diversos gênios e mentes brilhantes; hoje, no entanto, encontramos crianças e até adultos dependentes de seus smartphones para realizar tarefas cotidianas. Essa realidade faz com que muitos desenvolvam a sensação de que, sem o celular, somos incapazes de agir.
Neste contexto, surge uma pergunta inquietante: somos escravos do celular? Pense nas vezes em que, mesmo sem ter nada para fazer, você se acomoda no sofá, deslizando a tela para cima e assistindo a centenas de vídeos em um único dia. Essa prática nos leva a refletir sobre nossa saúde mental, já que o hábito de passar longos períodos diante de uma tela não é saudável. Quantas vezes você já dedicou tempo excessivo ao celular quando poderia estar aprendendo algo novo, lendo para adquirir conhecimento ou realizando atividades domésticas? A tendência de adiar tarefas importantes enquanto usamos dispositivos eletrônicos tem um nome: procrastinação.
Steve Jobs, o visionário inventor e fundador da Apple, afirmou certa vez que “a tecnologia move o mundo”. Mas qual é o custo desse progresso? Estamos dispostos a aceitar que nossas crianças percam a criatividade, recorrendo imediatamente a ferramentas como o ChatGPT para tomar decisões simples — seja para escolher uma música para postar nos stories ou para dar título a um trabalho escolar? Que tal tentar passar um dia inteiro sem utilizar nenhum dispositivo tecnológico e perceber o quanto isso pode ser desafiador?
Vivemos cercados pela tecnologia, e isso não é necessariamente ruim. No entanto, é essencial filtrar o que realmente contribui para nosso desenvolvimento intelectual, cultural, emocional e social. Devemos concentrar nossos esforços naquilo que nos enriquece, promovendo o conhecimento e a sabedoria, em vez de nos deixarmos consumir pelo uso excessivo da tecnologia.
Colégio Estadual Padre Anchieta - Sagado Filho - PR
Mario Sérgio K. Pellegrini
9º A
Língua Portuguesa
Professora: Clediane Wronski
Excelente texto para refletir! Realmente é muito preocupante a forma como as pessoas, principalmente crianças e adolescentes estão usando essa tecnologia.