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Gratidão: Um broto da alma

Foto do escritor: caminhandocomfrancisco.com/ caminhandocomfrancisco.com/

A gratidão é como uma semente delicada que brota em nossa alma, trazendo luz e calor para nossos corações. Nosso caminho é iluminado por mãos generosas, que nos guiam e nos mostram a grandiosidade da existência. Essas experiências nos levam a questionar se a vida humana é simplesmente fruto de um trabalho divino, destinado a viver em harmonia com a perfeição do universo. O desafio de cultivar a gratidão é um enigma singular, que se revela de maneiras distintas para cada um de nós.

Expressar gratidão aos nossos pais é como retribuir os cuidados que nos foram dedicados quando éramos vulneráveis bebês - as fraldas trocadas, as meias calçadas, as colheres de comida que nos alimentaram. Chegará a hora de cuidar deles, assim como eles cuidaram de nós.

No mundo das amizades, a gratidão se manifesta por meio das memórias compartilhadas e da nossa presença nos momentos difíceis. No ambiente de trabalho e nas relações sociais, devemos ser gratos pelas oportunidades que nos foram proporcionadas, contribuindo para o sucesso daqueles que nos apoiaram, ao mesmo tempo em que buscamos nosso próprio crescimento. Na educação, a gratidão surge como resultado do sucesso que obtemos graças aos ensinamentos dos educadores. Já no volátil e frequentemente criticado mundo político, a única forma de expressar gratidão é através do voto.

No entanto, o auge da gratidão está reservado àqueles que são verdadeiros samaritanos invisíveis, que agem com humildade, sem buscar reconhecimento, contribuindo para a construção de um mundo melhor. Seja através de pesquisas científicas que salvam vidas e prolongam nossa existência, de reflexões que nos levam à introspecção ou de guias espirituais que nos conduzem à paz interior.

Descobrir a essência da gratidão é um verdadeiro desafio, pois ela não pode ser apenas imposta. Ela precisa fluir naturalmente de dentro de nós, brotando de nossa própria essência. Afinal, é ao olhar para dentro de nós mesmos que encontramos os motivos que nos levam a ser gratos, ou não, por aquilo que nos foi amorosamente dado.

Ser grato não significa santificar o benfeitor. É muito mais, é apreciar a majestade da mãe natureza e o encanto dos animais, e destinar um pouco de nossa generosidade àqueles que nos acolheram nos momentos em que tudo parecia perdido. Ser o bom samaritano, independentemente das adversidades e das amarras da vida moderna. É estar sempre atento ao nosso redor e, principalmente, ao nosso interior, para identificar se ainda temos pendências a resolver.

Afinal, apenas as almas generosas são capazes de equilibrar suas contas e caminhar livremente em direção àquele que merece nossa mais profunda gratidão: aquele que nos deu a vida sem nada em troca esperar.


Um Sonhador caminhando com Francisco



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